sábado, 23 de fevereiro de 2019

Rua José do Patrocínio, 79




Especificação: Construção de luxo de um sobrado destinado à residência, em estilo eclético e predominância da arquitetura neoclássica, com afastamento do nível da rua, o que não era muito comum na primeira metade do século passado. Na entrada para a casa principal destacam-se os jardins com plantas decorativas e a varanda de acesso à casa principal através de uma escada com revestimento de mármore. No térreo e nos altos as janelas e portas construídas, especialmente, de esquadrias de madeira, com vidro, venezianas e bambinelas.
No sobrado, uma única janela frontal junto a uma sacada com guarda-corpo com balaústres construídos em argamassa. Chama atenção o beiral com mão francesa segurança o telhado de telhas francesas. Belíssimo o muro com balaústres no quadro da mureta bem como o muro com pilastras de cantaria decorada.

Localização: Rua José do Patrocínio, 79 – Centro Histórico

Época de Construção: Anos 20. Aproximadamente.

Estado de Conservação: Em ruínas. O prédio, carecendo de restauro, sediou durante anos o Colégio Integrado Nossa Senhora das Graças, do educador Olímpio Almeida. Mesmo assim faz parte do cenário urbano da Rua José do Patrocínio.

Propriedade: Boletim Cadastral em nome de Eloisa Helena Manhães Gabriel seus Representantes e/ou Herdeiros.

Endereço para Correspondência: O mesmo. CEP: 28010-385.

Processo nº: 06633/2015

Protocolo nº: 2015.115.006713-P-PA

Inventário efetuado em:
Fotografias: Valdimir da Silva Salino
Responsável: Orávio de Campos Soares

Registro Fotográfico



Rua José do Patrocínio, 71




Especificação: Construção de luxo de um sobrado destinado à residência, em estilo eclético e predominância da arquitetura neoclássica, com afastamento do nível da rua, o que não era muito comum na primeira metade do século passado. Na entrada para a casa principal destacam-se os jardins com plantas decorativas e o varandão na lateral com acesso à casa principal através de uma escada com revestimento de mármore. Em relevo, no térreo e nos altos as janelas e portas construídas, especialmente, de esquadrias de madeira, com vidro, venezianas e bambinelas. No sobrado, as janelas estão decoradas com apliques em arcos em alto relevo e há, dentro da harmonia arquitetônica, sacadas nas três janelas, com guarda-corpo de ferro batido em arabescos de época. Chama atenção a platibanda com belíssimo florão, escondendo o telhado de telhas francesas, decorado com apliques junto às cimalhas, bem como o muro com pilastras de cantaria decorada, com gradeado igualmente em ferro batido, de modo a abrir melhor visual do casarão.

Localização: Rua José do Patrocínio, 71 – Centro Histórico

Época de Construção: Anos 20. Aproximadamente.

Estado de Conservação: Bom. E faz parte de um conjunto remanescente das residências senhoriais da área próxima à antiga Estação da Avenida e do Parque Alzira Vargas.

Propriedade: Boletim Cadastral em nome da Universidade Federal Fluminense – UFF, Dirigentes e/ou Representantes.

Endereço para Correspondência: O mesmo. CEP: 28010-385.

Processo nº: 06632/2015

Protocolo nº: 2015.115.006714-7-PA

Inventário efetuado em:
Fotografias: Valdimir da Silva Salino
Responsável: Orávio de Campos Soares

Registro Fotográfico


Rua José do Patrocínio, 66




Especificação: Construção de uma residência de luxo, em estilo eclético e predominância da arquitetura inglesa do período manchesteriano, destacando-se as dependências situadas no térreo destinadas aos empregados da casa e o afastamento da face da rua, o que não era muito comum na primeira metade do século passado. A entrada para a casa principal, no sobrado, revestida por tijolos aparentes se faz por uma escada em estilo, pontuada por muretas com revestimento de mármore. Ao lado, o chalé, mesmo lembrando o estilo francês (das duas águas), mantém a harmonia arquitetônica, principalmente as molduras em relevo das janelas e portas construídas, especialmente, de esquadrias de madeira, com vidro, venezianas e bambinelas. Chama atenção a platibanda, escondendo o telhado de telhas francesas, bem como o muro com pilastras e cerca de ferro batido.
O estilo inglês, segundo nos afirma a Dra. Ana Elísia da Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em sua tese de doutorado “A Poética dos Tijolos Aparentes e o Caráter Industrial”, assinala que até a Primeira Guerra Mundial, parte das fábricas brasileiras era caracterizada, formalmente, pela simplicidade e despojamento. Alguns desses edifícios adotaram o que se pode chamar de “padrão manchesteriano”: fachadas erguidas em tijolos aparentes que encobrem estruturas moduladas de concreto armado e/ou estruturas importadas de ferro. Nelas, o barro “reveste” o concreto, fazendo duelar a manufatura rudimentar da vedação versus a racionalização construtiva da estrutura e cobertura. Tijolo a tijolo, provavelmente buscava-se traduzir o caráter fabril depreendido dos materiais e se ensaiava a fábrica moderna brasileira.
As quatro casas, únicas em todo município com a arquitetura manchesteriana, teria sido construída para os filhos de um industrial, então proprietário de uma Usina e, para tal, encomendou o trabalho a um arquiteto inglês, da Leopoldina, cujo nome é desconhecido. O estilo lembra muito algumas estações de trem construídas nos anos 30 e 40 na região.

Localização: Rua José do Patrocínio, 66 – Centro Histórico

Época de Construção: Anos 40. Aproximadamente.

Estado de Conservação: Bom. E faz parte de um conjunto de quatro imóveis iguais, remanescentes das residências senhoriais da área próxima à antiga Estação da Avenida e, depois, Parque Alzira Vargas.

Propriedade: Boletim Cadastral em nome de Silvia Cristina Pessanha Pereira Nunes, seus Representantes e/ou Herdeiros.

Endereço para Correspondência: O mesmo. CEP: 28010-385.

Processo nº: 06631/2015

Protocolo nº: 2015.115.006715-4-PA

Inventário efetuado em:
Fotografias: Valdimir da Silva Salino
Responsável: Orávio de Campos Soares

Registro Fotográfico


Rua José do Patrocínio, 60




Especificação: Construção de uma residência de luxo, em estilo eclético e predominância da arquitetura inglesa do período manchesteriano, destacando-se as dependências situadas no térreo destinadas aos empregados da casa e o afastamento da face da rua, o que não era muito comum na primeira metade do século passado. A entrada para a casa principal, no sobrado, revestida por tijolos aparentes se faz por uma escada em estilo, pontuada por muretas com revestimento de mármore. Ao lado, o chalé, mesmo lembrando o estilo francês (das duas águas), mantém a harmonia arquitetônica, principalmente as molduras em relevo das janelas e portas construídas, especialmente, de esquadrias de madeira, com vidro, venezianas e bambinelas. Chama atenção a platibanda, escondendo o telhado de telhas francesas, bem como o muro com pilastras e cerca de ferro batido.
O estilo inglês, segundo nos afirma a Dra. Ana Elísia da Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em sua tese de doutorado “A Poética dos Tijolos Aparentes e o Caráter Industrial”, assinala que até a Primeira Guerra Mundial, parte das fábricas brasileiras era caracterizada, formalmente, pela simplicidade e despojamento. Alguns desses edifícios adotaram o que se pode chamar de “padrão manchesteriano”: fachadas erguidas em tijolos aparentes que encobrem estruturas moduladas de concreto armado e/ou estruturas importadas de ferro. Nelas, o barro “reveste” o concreto, fazendo duelar a manufatura rudimentar da vedação versus a racionalização construtiva da estrutura e cobertura. Tijolo a tijolo, provavelmente buscava-se traduzir o caráter fabril depreendido dos materiais e se ensaiava a fábrica moderna brasileira.
As quatro casas, únicas em todo município com a arquitetura manchesteriana, teria sido construída para os filhos de um industrial, então proprietário de uma Usina e, para tal, encomendou o trabalho a um arquiteto inglês, da Leopoldina, cujo nome é desconhecido. O estilo lembra muito algumas estações de trem construídas nos anos 30 e 40 na região.

Localização: Rua José do Patrocínio, 60 – Centro Histórico

Época de Construção: Anos 40. Aproximadamente.

Estado de Conservação: Bom. E faz parte de um conjunto de quatro imóveis iguais, remanescentes das residências senhoriais da área próxima à antiga Estação da Avenida e, depois, Parque Alzira Vargas.

Propriedade: Boletim Cadastral em nome de Silvio Carneiro da Silva e Outro seus Representantes e/ou Herdeiros.

Endereço para Correspondência: O mesmo. CEP: 28010-385.

Processo nº: 06634/2015

Protocolo nº: 2015.115.006712-2-PA

Inventário efetuado em:
Fotografias: Valdimir da Silva Salino
Responsável: Orávio de Campos Soares

Registro Fotográfico


Rua José do Patrocínio, 59



Especificação: Construção de uma residência de luxo, em estilo eclético e predominância da arquitetura neoclássica, com afastamento do nível da rua, o que não era muito comum na primeira metade do século passado. Na entrada para a casa principal destacam-se os jardins com plantas decorativas e o varandão, com telhas francesas sob as colunas de alvenaria. Em relevo as janelas e portas construídas, especialmente, de esquadrias de madeira, com vidro, venezianas e bambinelas. Chama atenção a platibanda, escondendo o telhado de telhas francesas, decorada com apliques junto às cimalhas, bem como o muro com pilastras de cantaria decorada, revelando-se capitéis seguindo a mesma harmonia do desenho, com as grades em ferro batido em arabescos como arte final.

Localização: Rua José do Patrocínio, 59 – Centro Histórico

Época de Construção: Anos 20. Aproximadamente.

Estado de Conservação: Bom. E faz parte de um conjunto de quatro imóveis iguais, remanescentes das residenciais senhoriais da área próxima à antiga Estação da Avenida e, depois, do Parque Alzira Vargas.

Propriedade: Boletim Cadastral em nome da Universidade Federal Fluminense – UFF, seus Dirigentes e/ou Representantes.

Endereço para Correspondência: O mesmo. CEP: 28010-385.

Processo nº: 06630/2015

Protocolo nº: 2015.115.006710-8-PA

Inventário efetuado em:
Fotografias: Valdimir da Silva Salino
Responsável: Orávio de Campos Soares

Registro Fotográfico


Rua José do Patrocínio, 54




Especificação: Construção de uma residência de luxo, em estilo eclético e predominância da arquitetura inglesa do período manchesteriano, destacando-se as dependências situadas no térreo destinadas aos empregados da casa e o afastamento da face da rua, o que não era muito comum na primeira metade do século passado. A entrada para a casa principal, no sobrado, revestida por tijolos aparentes se faz por uma escada em estilo, pontuada por muretas com revestimento de mármore. Ao lado, o chalé, mesmo lembrando o estilo francês (das duas águas), mantém a harmonia arquitetônica, principalmente as molduras em relevo das janelas e portas construídas, especialmente, de esquadrias de madeira, com vidro, venezianas e bambinelas. Chama atenção a platibanda, escondendo o telhado de telhas francesas, bem como o muro com pilastras e cerca de ferro batido.
O estilo inglês, segundo nos afirma a Dra. Ana Elísia da Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em sua tese de doutorado “A Poética dos Tijolos Aparentes e o Caráter Industrial”, assinala que até a Primeira Guerra Mundial, parte das fábricas brasileiras era caracterizada, formalmente, pela simplicidade e despojamento. Alguns desses edifícios adotaram o que se pode chamar de “padrão manchesteriano”: fachadas erguidas em tijolos aparentes que encobrem estruturas moduladas de concreto armado e/ou estruturas importadas de ferro. Nelas, o barro “reveste” o concreto, fazendo duelar a manufatura rudimentar da vedação versus a racionalização construtiva da estrutura e cobertura. Tijolo a tijolo, provavelmente buscava-se traduzir o caráter fabril depreendido dos materiais e se ensaiava a fábrica moderna brasileira.
As quatro casas, únicas em todo município com a arquitetura manchesteriana, teria sido construída para os filhos de um industrial, então proprietário de uma Usina e, para tal, encomendou o trabalho a um arquiteto inglês, da Leopoldina, cujo nome é desconhecido. O estilo lembra muito algumas estações de trem construídas nos anos 30 e 40 na região.

Localização: Rua José do Patrocínio, 54 – Centro Histórico.

Época de Construção: Anos 40. Aproximadamente.

Estado de Conservação: Bom. E faz parte de um conjunto de quatro imóveis iguais, remanescentes das residências senhoriais da área próxima á antiga Estação da Avenida e, depois, do Parque Alzira Vargas.

Propriedade: Boletim Cadastral em nome de Walter da Cunha Gomes, seus Representantes e/ou Herdeiros.

Endereço para Correspondência: O mesmo. CEP: 28010-385.

Processo nº: 06629/2015

Protocolo nº: 2015.115.006709-5-PA

Inventário efetuado em:
Fotografias: Valdimir da Silva Salino
Responsável: Orávio de Campos Soares

Registro Fotográfico


Rua José do Patrocínio, 48




Especificação: Construção de uma residência de luxo, em estilo eclético e predominância da arquitetura inglesa do período manchesteriano, destacando-se as dependências situadas no térreo destinadas aos empregados da casa e o afastamento da face da rua, o que não era muito comum na primeira metade do século passado. A entrada para a casa principal, no sobrado, revestida por tijolos aparentes se faz por uma escada em estilo, pontuada por muretas com revestimento de mármore. Ao lado, o chalé, mesmo lembrando o estilo francês (das duas águas), mantém a harmonia arquitetônica, principalmente as molduras em relevo das janelas e portas construídas, especialmente, de esquadrias de madeira, com vidro, venezianas e bambinelas. Chama a atenção a platibanda, escondendo o telhado de telhas francesas; bem como o muro com pilastras e cerca de ferro batido.
O estilo inglês, segundo nos afirma a Dra. Ana Elísia da Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em sua tese de doutorado “A Poética dos Tijolos Aparentes e o Caráter Industrial”, assinala que até a Primeira Guerra Mundial, parte das fábricas brasileiras era caracterizada, formalmente, pela simplicidade e despojamento. Alguns desses edifícios adotaram o que se pode chamar de “padrão manchesteriano”; fachadas erguidas em tijolos aparentes que encobrem estruturas moduladas de concreto armado e/ou estruturas importadas de ferro. Nelas, o barro “reveste” o concreto, fazendo duelar a manufatura rudimentar da vedação versus a racionalização construtiva da estrutura e cobertura. Tijolo a tijolo, provavelmente, buscava-se traduzir o caráter fabril depreendido dos materiais e se ensaiava a fábrica moderna brasileira.
As quatro casas, únicas em todo município com a arquitetura manchesteriana, teria sido construída para os filhos de um industrial, então proprietário de uma Usina e, para tal, encomendou o trabalho a um arquiteto inglês, da Leopoldina, cujo nome é desconhecido. O estilo lembra muito algumas estações de trem construídas nos anos 30 e 40 na região.

Localização: Rua José do Patrocínio, 48 – Centro Histórico

Época de Construção: Anos 40. Aproximadamente.

Estado de Conservação: Bom. E faz parte de um conjunto de quatro imóveis iguais, remanescentes das residências senhoriais da área próxima à antiga Estação da Avenida e, depois, do Parque Alzira Vargas. O prédio perdeu a escada para construção de garagem.

Propriedade: Boletim Cadastral em nome de Nelson Duarte Thomé s/Mulher e outros seus Herdeiros e/ou Representantes.

Endereço para Correspondência: O mesmo. CEP: 28010-385.

Processo nº: 06628/2015

Protocolo nº: 2015.115.006707-1-PA

Inventário efetuado em:
Fotografias: Valdimir da Silva Salino
Responsável: Orávio de Campos Soares


Registro Fotográfico